domingo, 8 de novembro de 2015

Tudo vai ficar bem

Sabe meu amor
chegue mais perto
me abrace devagar
aconchegue na cama
encoste como ninguém

Sabe meu amor
vamos tapar os buracos
curar as feridas
colar os pés no chão

Sabe meu amor
cuidar dos machucados
tratar com cuidado
costurar, remendar
e esperar cicatrizar

Entre meu amor
não pense e não lembre
tudo vai ficar bem

Venha meu amor
deixe o mundo para trás
cuide de mim e eu de você
não chore
Tudo vai ficar bem

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Plano de Aula: Educação Física, brincadeiras e poemas!

Plano  de aula Educação física
TEMA: Construindo poemas através do brincar.
 Público alvo: 3º, 4º e 5º ano

Disciplina: Educação Física.

Interdisciplinaridade: Entre Educação Física, Português e Artes. 

Objetivos: Trabalhar o resgate de brincadeiras, de possibilidades de criação de brinquedos com materiais recicláveis. Desenvolvimento de poemas, escrita e rimas. 

Detalhamento das atividades: Materiais: garrafas pet, tampinhas, palito de churrasco e folhas de jornal
Depois os alunos construirão: Bolinhas com o jornar, pegador com a parte de cima da garrafa pet (da metade para cima) e com as tampinhas serão construídos peões (as tampinhas deverão ser previamente furadas pelo professor e pode dentro do furo é só passar metade de um palito de churrasco).
Quando finalizados os brinquedos os alunos experimentarão as possibilidades dos brinquedos construídos, brincarão livremente com eles. 
Depois irão resgatar as brincadeiras dos pais, se os pais faziam brinquedos como os que os alunos fizeram, quais a brincadeiras que faziam quando criança.
Após resgatarem de forma oral eles deverão registrar o que descobrira em casa.
Quando tiverem registrado os alunos deverão produzir seu próprio poema. 
Ao final serão expostos cartazes contendo os brinquedos e brincadeiras que os alunos participaram e fizeram, quais as brincadeiras e brinquedos descobriram com os pais e o poema produzido pelos alunos. 

Previsão: 6 a 8 aulas.

Espero que gostem!
Comentem com sugestões!
Abraços!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Não há mais vagas

Toda vez que te vejo, meus olhos brilham
Toda vez que vejo seu sorriso, irradio
Um sentimento que não sabia
Que não esperava
Que não imaginava

Toda vez que me toca, arrepio
Toda vez que te sinto, experimento
O que não lembrava
O que estava esquecido

Toda vez que você está comigo, descubro
O sentimento recíproco
A atenção desmedida
O gostar gratuito

Estar com você inunda
Preenche a vaga que sempre esteve aberta

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Porque sou professor...

         Na minha vida sempre tive grandes exemplos de professores. Meu professor de Kung Fu, que foi fundamental para eu me tornar quem sou hoje, vários professores dos tempos de escola e minha mãe, que com seu amor e dedicação desmedida me motivou e me encantou acerca do papel do professor.
         Para mim a função social do professor é o que me levou a trilhar os mesmo caminhos de minha mãe. Ser professor é ser responsável por contribuir com uma sociedade plena, consciente e independente. Ser professor é dar aos alunos a possibilidade de conhecerem a vivenciarem o mundo, de expandir horizontes, de se tornarem críticos, livres e independentes.
         A função social do professor é o que me encanta, a importância de ensinar sobre o mundo, de apresentar possibilidades e descobrir com o aluno é o que me motiva; ver os alunos crescerem e se tornarem críticos e conscientes é o que me alegra.
         Saber que de alguma forma aquilo que faço ajuda a construir uma sociedade mais justa, diversa, harmônica e respeitosa, me enche de orgulho e me faz professor.

sábado, 18 de julho de 2015

Maciez

A sua boca na minha
Incendeia
A sua mão na minha
Encanta

O seu corpo no meu
Estremece

Sua respiração na minha nuca
Arrepia
A sua pele na minha
Transcende

O seu toque completa,
Me entrega
Me inquieta
Me inebria

A maciez da sua pele é única ao meu sentir. É encanto para quem estava de saída.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Respiração próxima

Respiração próxima

Perto do rosto, dos olhos nariz e boca.
Pele, gosto e desejo.
Palavras sussurradas no pé do ouvido e no canto dos lábios.

Mãos que tocam, acariciam e acalentam,
Dedos entrelaçados, querendo segurar o momento.
Que seja sempre 22.

Olhos que se cruzam, que se enxergam.
Que marejam, receiam e se encantam.
Que se arregalam.

Corpo colado, que esquenta e aproxima.
Que abraça, reconforta e envolve.

Respiração próxima,
que de tão próxima quer mais.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Wonderwall

Se lá estivesse seria tudo diferente
se lá estivesse seria tudo mais comovente
se lá estivesse talvez eu fosse outro
se lá estivesse, será que encontro?

A dúvida do agir, do impulso
de abraçar, beijar sem insulto
de querer sem perceber, percebendo
se eu lá estivesse, talvez não estaria aqui tremendo.