sexta-feira, 26 de abril de 2013

Só pra você saber.

As pessoas não entendem, esse olhar intenso, sorriso maroto de menino garoto.
Os cabelos escassos, que se mantêm na cor original, comprovando a vivacidade de um alguém sem sofrimentos desnecessários...
Que aproveita a vida, deixa-se levar. Vive a vida bem vinda e que saboreia os momentos.
A percepção do mundo, do meio que o cerca... sendo aquele que sente a brisa fresca a tocar a pele.
Este homem que se faz perceber, no alto da sua meia idade, com a experiência de toda uma vida. As rugas que comprovam uma intensa, mas vivida vida.
O que faz para continuar a saborear os detalhes?
Sente. Apenas sente o instante, o som, o cheiro e as sutilezas... sem desvanecer a vontade de viver, de ser, sentir e existir.
Com suas particularidades (ou excentricidade) faz-se notar, com sua visão plana, entendida e bem resolvida. Conquista o coração daqueles que tem a dádiva de experimentar a excentricidade de alguém que enxerga nas entre linhas.
Ele se deixa levar, aproveita as oportunidades de viver. Sente, principalmente aquele cheiro adocicado, de eriçar os pelos. De ferormônio da mais belas das criações, cheiro do existir, de ser uno com a imensidão finita.
Pode parecer poético, mas é terreno. É a sensação da existência em sua parcela menor, celular.
A particularidade que o difere está justamente no momento a viver, no ensinamento que propaga através da simples conversa, sem endeusamento soberbo, o é.
Aquele que aprecia a forma, a beleza e o cheiro...
Ah! Os cheiros! Mais doces e que encantam. Presente do acompanhar crescer seu verdadeiro amor, do propiciar momentos e do simples balançar de cabelos que passar por ele na rua.
Assim ele vai seguindo, segundo à sua maneira. Sentida, vivida e acima de tudo, sua.





segunda-feira, 1 de abril de 2013

Banalizando

Obtusas, minhas ações estão. Na busca  incansável pelo reconforto da alma, do coração e do sentir. Transformo as ações em momentos finitos e incessantes na frequência que acontecem. Momentos que chegam, acalentam e vão. E no segundo seguinte se desfazem, assim continuo seguindo.
Até quando vão os atos impensados, incessantes, intermináveis e que sempre me interrogo?
Pensando nos motivos, apenas sei que seu afeto me afetou é fato.
Mas minhas atitudes continuam a banalizar, extravasar e escandalizar.
Na incerteza de conseguir aquilo que sentimos, continuo a vagar...
Talvez esteja eu fazendo do ato impensado, banalizado; um fracasso.
E esse fracasso me subiu à cabeça, ou eu que não transformo a ação banal em atitude de conquista?
Ou talvez esteja apenas banalizando para sugar de mim, aquilo que me torna incapaz, inseguro e insuficiente.
Segundo por segundo, é hora de talvez mudar, crescer e me desligar do que incomoda?
O reconforto para o coração, alma e cabeça. Talvez seja hora da banalização deixar de existir. Quem sabe eu consiga assim, me livrar do desconforto e encontrar um porto. Porque é sabido, menino, que meu libido é um bandido que te quero contigo. Que eu deixe passar, o ato banal, as incessantes atitudes massantes, pra te ter aqui comigo, num sentimento bem vindo.
Porque nada a ver ficar assim, sonhando separado.
A mudança, pode vir num sorriso de criança, e fazemos uma festança, porque ainda tenho esperança, de talvez existir uma sentença, que me deixe bobo na lembrança, de ter a recompensa, até mando pra imprensa, essa sua bonança de querer estar aqui, indiferente do que aconteça.