quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

14 de novo!

As vezes estamos somente esperando o momento certo, basta alguém apertar o botão que tudo reaparece.
As vezes pequenas coisas despertam coisas que nem lembramos.
As vezes nos sentimos de novo com catorze anos, as vezes sentimos como se estivéssemos de volta a adolescência.
Sentimos a felicidade do momento. O olhar de canto de olho. O tremular das mãos em puro nervosismo.
O sorriso desencadeado sem motivo. A sensação de longe.
O toque intenso, despercebido, para quem o faz. 
O imaginar. Sentir sem viver. Sofrer de antecedência. Nervosismo sem realizar.
Os sentimentos aos catorze anos são tão indescritíveis. Tudo tão intenso, novo e que provoca nervosismo.
Sentir isso de novo, mesmo que por um breve momento abre nossa mente para quem realmente somos, ao que realmente podemos querer, ao que realmente nos importa.
As vezes precismos de uma pequena faísca para voltarmos a ser quem somos, relembrar de onde viemos.
As vezes sentir brevemente como se tivéssemos catorze anos nos coloca de volta nos trilhos.
Uma bobeira básica que nos faz ressurgir.

Que venha 2015!

Bateu, de novo

Bateu em minha porta
E aquela pergunta torta
Tanto faz se isso importa
E a felicidade caída ali, morta

E bateu de novo
desencontro, deixo que eu voo
A fragilidade do encontro, 
assim eu desaprovo

Torna a bater
Eu de braços a te receber
A mente anuvia, não consigo ver
O destino de novo me deixou sem receber